Como todas, a “guerra da Ucrânia” é mais uma sem sentido, onde todos perdem e por muito tempo. E no caso, a palavra sentido tem outros significados além de razão. É a da incerteza da direção que a humanidade tomará. É a da falta de sentimentos por parte dos mandantes, alheios aos indescritíveis sofrimentos de milhões de pessoas, contabilizados individualmente.
Como já bem se disse, a guerra é um confronto entre muitos soldados que não se odeiam apesar de se verem cara a cara, provocada por poucos sujeitos que se odeiam apesar de pouco terem se encontrado. Lembrando que sendo a causa econômica a mais determinante, segue mandante a da agressividade compensatória motivada por supostas humilhações passadas, tal como ocorreu na Alemanha nazista.
Diante disso, dói e desanima observar a vulnerabilidade da qual o planeta padece, volta e meia à mercê da sandice de apenas alguns seres de duvidosa humanidade, obcecados pelo poder a qualquer preço, sendo este pago unicamente por inocentes tão somente desejosos de se manterem vivos sob a égide do único sentimento que faz sentido nesta fugaz existência: o amor!